Sua imagem que outrora era imaculada
Hoje aparece em minha retina enfadada
Borrada de tantas lagrimas já derramadas
Em nossos instantes fabricados
Pois certo de que meus ais não terão
Reverberacia em seu sofrer
Sua imagem que outrora era imaculada
Hoje aparece em minha retina enfadada
Borrada de tantas lagrimas já derramadas
Em nossos instantes fabricados
Pois certo de que meus ais não terão
Reverberacia em seu sofrer
Reto como uma curva
Seco como um açude
Calmo como a agonia
Leve tanto quanto pesado
A consciência paira, voa,
Vai e vem
Percalços em minha estrada normais são
Longas estradas, entediado.
Percorro caminhos já trilhados
Sem saber que brinde me espera no fim
Por que o acaso é o acaso
Sempre! Do início ao fim.
Só pro isso eu bazofeio
Só por isso eu vim
Eu não quero saber qual é o fim.