quinta-feira, 13 de novembro de 2008

fotos

Sua imagem que outrora era imaculada

Hoje aparece em minha retina enfadada

Borrada de tantas lagrimas já derramadas

Em nossos instantes fabricados

Pois certo de que meus ais não terão

Reverberacia em seu sofrer

ir e vir

Reto como uma curva

Seco como um açude

Calmo como a agonia

Leve tanto quanto pesado

A consciência paira, voa,

Vai e vem

Acaso

Percalços em minha estrada normais são

Longas estradas, entediado.

Percorro caminhos já trilhados

Sem saber que brinde me espera no fim

Por que o acaso é o acaso

Sempre! Do início ao fim.

Só pro isso eu bazofeio

Só por isso eu vim

Eu não quero saber qual é o fim.

negros

Em seus olhos negros pairam
contentamento e procelas
Em sua boca carne
Suco e desejos
Em sua pele há maciez e minha vontade